
Às vezes, o que os pais entregam aos filhos não é maldade, é repetição. São padrões disfuncionais herdados, aprendidos ao longo de toda uma vida. Mas de vez em quando, algo, ou alguém, interrompe esse ciclo. Como essa garotinha.
Ela não grita. Não acusa. Ela acolhe. Primeiro, ela senta o pai e o irmão, criando conforto no meio da tensão. Depois traz água. Depois, com um gesto simples, e simbólico, joga o cabide no chão. Olha para o pai. Firme. Como quem diz: não é assim que se resolve. E leva o irmão pela mão.
O pai fica. Entre o susto e a escuta. Como quem sente que algo ali acabou de mudar e, talvez, finalmente, possa ser revisto. Essa cena não é sobre confronto. É sobre consciência.
Porque não é fazendo nossos filhos se sentirem pior que eles se tornam melhores.
É acolhendo sem humilhar.
É corrigindo sem esmagar.
É sentando junto, em vez de gritar de pé.
Essa garotinha ensinou, com poucos gestos, que a verdadeira autoridade nasce do vínculo, e não do medo. E que o afeto também pode educar. E, talvez, educar melhor.
Luz e Esperança 💛 💚 a todas as famílias que estão conseguindo quebrar ciclos geracionais de dores e traumas.
Texto – @rossandroklinjey
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