O presidente da Fundação Municipal Cultural Monsenhor Chaves (FMCMC), maestro Aurélio Melo, comentou em entrevista à TV Cidade Verde, nesta terça-feira sobre as dificuldades que encontrou ao assumir a pasta. Salários atrasados, projetos paralisados há quatro anos, entre outras.
“Eu já sei da realidade, já trabalhei, inclusive, na Fundação, as dificuldades são enormes. Tudo que a Fundação tinha como plataforma de projetos: Festival de Monólogos, Festival de Dança, Festival Chapadão, estão parados. A primeira coisa que vamos tentar fazer é trazê-los de volta, porque são importantes pras comunidades, pois acontecem nos bairros. Mas vai demorar a voltar acontecer, nós já temos uma programação para esses cem dias de gestão com apresentações de dança, música pelos bairros, a prioridade é colocar esses artistas empolgados, porque a moral tá muito baixa”, comentou o gestor.
Questionado sobre as festividades de Carnaval em Teresina, Melo comentou o seguinte:
“Carnaval é festa popular, as pessoas que fazem. A gente assume [a gestão] com esse débito todo e em seguida vem o carnaval. Conversando com o prefeito Silvio Mendes, ele disse que gosta de carnaval e eu também gosto, mas está faltando remédios nos hospitais, faltando transporte, temos mais de 130 artistas com salários atrasados, isso que ele colocou acho coerente, como é que vamos fazer um carnaval, que é tocado por músico, músico com salário atrasado? O carnaval não vai deixar de acontecer, não estamos batendo martelo, teremos reuniões, mas é difícil com essas dificuldades grandes“, disse.