Teresina - PI
agosto 26, 2025 00:12

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Candomblecista tem fios de conta jogados no lixo ao banhar em hospital no Rio de Janeiro

Mãe Márcia Marçal, ialorixá de Candomblé no Rio de Janeiro, levou nesta segunda-feira, 21 de abril, ao seu perfil no Instagram um caso de intolerância religiosa sofrido por uma neta de santo sua, identificada como Tainá, que está internada no Hospital Universitário Gaffré e Guinle e que teve seus fios de conta jogados no lixo.

Explicando de maneira geral, fios de conta são espécies de colares de proteção e consagrados aos orixás dos candomblé ou às entidades de Umbanda, portanto, carregam, a força, energia e o axé daquela divindade, sendo uma peça de uso individual em que só a pessoa ou o orixá ou a mãe de santo podem tocar.

“Ela está com câncer de mama, foi fazer procedimento no hospital, onde ficou internada porque o câncer, infelizmente, está dando metástase e ficou internada, ela é iniciada há muito tempo, ela é de Oxumarê e foi com os fios de conta dela, de Oxumarê, de Oxum, tirou os fios do pescoço, colocou em um lugarzinho lá quietinho e foi banhar, quando ela voltou, tinham jogado os fios fora. Alguém que estava lá com ela, a enfermeira, não sei quem, uma enfermeira, ficava o tempo todo dizendo pra ela coisas como: só Jesus salva, essas coisas que o povo costuma dizer pra quem não é da mesma religião deles, que só o Deus deles salva, o nosso pra eles não salva, mas não salva eles, porque não pertencem a nossa religião, mas nos salvam, porque nós somos candomblecistas e temos nossos deuses pra correr por nós, pra lutar por nós, pra nos salvar, nós temos Olodumare, temos todos os deuses que precisar, temos Obaluaiê, que é o senhor da cura, não precisamos dos deuses deles, portanto, respeitamos, não vamos nunca jogar a bíblia de ninguém fora, então ela não tinha esse direito dentro do hospital, pois a menina estava lá para se tratar de uma doença com a sua fé, com a sua crença, com a sua devoção, pegar e jogar no lixo, jogar fora, sem a permissão do paciente ou da família do paciente, isso é intolerância religiosa sim, isso é uma agressão, isso é um abuso, é uma falta de respeito, assim como aconteceu com a Tainá, minha filha, pode acontecer com qualquer pessoa”, disse.

VEJA NO VÍDEO ABAIXO:

Mais lidas

Receba notícias em tempo real, conteúdo exclusivo e interaja com outros leitores e a equipe do portal LuzEs.

Junte-se ao nosso grupo no WhatsApp!

Ou clique no botão

Veja também

Receba notícias em tempo real, conteúdo exclusivo e interaja com outros leitores e a equipe do portal LuzEs.

Junte-se ao nosso grupo no WhatsApp!

Ou clique no botão

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors